Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

2 de junho de 2016

Trás-os-Montes


Agora que Trás-os-Montes anda na "boca do mundo" (se considerarmos este nosso canto plantado já toda a gente sabe onde como o "mundo"), por causa de uma entrevista que ainda não vi, nem quero ver, nem li nada sobre ela, nem quero ler, só me apercebi da sua existência pelas partilhas no Facebook, mas não cliquei em nenhum link, nem vou clicar...

Enfim, já me perdi, onde é que eu ia... a propósito de Trás-os-Montes, e baseada no trabalho notável da minha prima Filomena Sousa, estive a analisar os registos de nascimentos, óbitos e casamentos, entre os anos de 1905 e 1911, de uma certa aldeia transmontana, com o nome de Lombo, a aldeia-natal do meu pai Zeca Torrão, que na altura deveria ter algumas centenas de habitantes (pormenor que ainda não esclareci, mas devia andar à volta dos 500), e cheguei a algumas conclusões interessantes que aqui partilho, a quem tiver pachorra para ler:
 

- foram registados 101 nascimentos, entre os quais o da minha avó paterna, dos quais 16 de pai desconhecido (ou seja: gravidez na adolescência sempre existiu, sempre existirá, o tema é tão velho como a Humanidade e não vale a pena fazer um circo à volta dele);
- foram registados 59 óbitos, dos quais 27 de crianças (quase metade), a saber: 22 crianças de 4 anos ou menos; uma criança com 9 anos; 4 jovens entre os 14 e os 16 anos;
- foram registados 18 casamentos, dos quais dois serviram para legitimar 3 crianças dos tais pais desconhecidos.
 

A reboque, descobri algumas coisas interessantes sobre os meus antepassados, mas está ainda muito por esclarecer, pois o período de registos já digitalizados, entre 1905 e 1911, é muito limitado.
 

E apresento-vos a minha avó paterna:


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