Em todos os momentos da História, seja na Antiguidade, na Idade Média, ou no nosso tempo, são as mesmas paixões e os mesmos desígnios que inspiram os humanos. Entender a História é entender melhor a natureza humana.

14 de junho de 2012

Pré-Publicação #10


Ninguém a importunava, nas suas deambulações pela serra, não via vivalma. Mas algo a começou a mortificar mais do que tudo: o ócio. Nada tinha para fazer, só os pensamentos a atormentá-la. Às vezes, tinha a sensação de estar a viver algo de irreal. E começou a assustá-la uma incapacidade, em certos momentos, para distinguir o sonho da realidade. Concentrava todo o seu sentido e todas as esperanças no sábado, quando veria o seu amante, que seria, sobretudo, uma pessoa com quem falar, lembrando-lhe que ainda era gente.


2 comentários:

Bartolomeu disse...

Podia aproveitar tanto tempo livre, e o facto de estar no campo, para estudar botânica e dedicar-se à recolha de ervas medicinais, com o fim de se estabelecer como ervanária... ou bruxa... ouassim...
Estamos numa época de novas oportunidades, ha que ter olho para o negócio...
;)))

Cristina Torrão disse...

Quem sabe... ;)